"A Apple perdeu um gênio visionário e criativo, e o mundo perdeu um ser humano extraordinário", diz um comunicado no site da empresa. "Aqueles que foram felizes o suficiente para conhecer Steve e trabalhar com ele perderam um amigo querido e um mentor inspirador. Steve deixa uma empresa que só ele poderia ter criado, e seu espírito estará para sempre na fundação da Apple."
Steve Jobs, fundador da Apple, durante evento da empresa, em junho deste ano |
O executivo estava desde janeiro de licença médica --a terceira nos últimos sete anos. "Sempre disse que, se chegasse o dia em que não poderia mais cumprir meus deveres e expectativas, eu seria o primeiro a avisá-los", disse Jobs, à época, em comunicado à diretoria da Apple. "Infelizmente esse dia chegou."
Jobs passou por um transplante de fígado há dois anos e, em 2004, descobriu que tinha uma forma rara de câncer no pâncreas. Nas suas raras aparições neste ano, como no lançamento do iPad 2, em março, ele pareceu ainda mais magro que o normal.
Ele teve papel fundamental no renascimento da linha Mac e no desenvolvimento de produtos como iPad, iPod e iPhone, que inicialmente pareciam supérfluos, mas que se tornaram fenômenos de massa, transformando a indústria em torno deles.
FALÊNCIA
Ao retornar à Apple em 1996, Jobs (que fundou a empresa nos anos 1970 e saiu em 1984) liderou reviravolta em que transformou uma companhia à beira da falência em um ícone e na segunda maior do mundo em termos de valor de mercado, e muito perto da líder, a ExxonMobil.
Desde que assumiu, em setembro de 1997, a presidência-executiva da companhia, as ações da Apple se valorizaram em mais de 6.700%.
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