Quando não, os relatos se concentram, por exemplo, na sujeira que fazem na praça Liberty, em Nova York.
Manifestante do movimento "Occupy Wall Street" (Ocupe Wall Street) no parque Zuccotti, em Nova York |
Mundo afora, como nas dezenas de manifestações do fim de semana, São Paulo e Rio inclusive, outra saída foram redes sociais, Facebook e Twitter principalmente, mas também Meetup, Foursquare, yFrog, Bambuser.
Foi assim que declarações de Julian Assange, do WikiLeaks, correram o mundo, a partir do ato em Londres.
Mas, como Assange aprendeu antes nos vazamentos do Departamento de Estado, as redes hoje integradas ao establishment não são a plataforma mais confiável quando se trata de política --ou do mercado financeiro.
Por exemplo, nada de #occupywallstreet nos "trending topics" do Twitter, mesmo com episódios como a repressão policial na ponte Brooklyn, há duas semanas.
Jonathan Albright, pesquisador da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, levantou estatísticas independentes, do Trendistic, que mostravam o assunto à frente de outros, mas, ao contrário deles, sem eco na versão oficial de audiência.
"No mundo on-line, é fácil iniciar um movimento", diz Albright, "mas é mais difícil interpretá-lo. Não é só o Twitter, é toda a mídia social 'transparente'. Movimentos futuros que possam ser controversos estarão mais bem servidos erguendo aplicativos de mídia social próprios".
O Twitter chegou a se explicar, mas o Ocupe Wall Street já trata de buscar organicamente outros caminhos.
E espalhou on-line e em panfletos que a rede social a usar é o Vibe, alternativa recente ao Twitter, com aplicativos para iPad e Android. Porém, "livre e anônima".
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