O preço mínimo dos papeis havia sido fixado na quinta-feira a US$ 38 pela empresa para sua abertura de capital --a oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês).
Minutos após a abertura, o preço recuou um pouco e passou a pairar em torno de US$ 40,50 (alta de 6,57%), até retornar ao patamar de US$ 38 puxada por queda acentudada (13%) das ações da empresa de jogos Zynga, que tem no Facebook sua principal plataforma.
A elevação era esperada, dado o apetite mostrado pelos investidores e o interesse da mídia na abertura de capital. Com o preço a US$ 38 rede social criada por Marck Zuckerberg há oito anos levantaria US$ 16 bilhões com o IPO.
Ao todo, a empresa e seus acionistas antigos, que investiram no site nos seus primeiros anos de vida, colocou a venda 421,2 milhões de papéis --a maior parte dos quais havia sido reservada com corretoras por grandes investidores institucionais.
Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, após abrir da Califórnia, por controle remoto, os negócios na Nasdaq |
A rede social ainda não achou a fórmula para converter em dinheiro seus 901 milhões de usuários ativos, coleciona processos e depende quase exclusivamente de seu fundador, Zuckerberg, para definir seu rumo em um cenário ultracompetitivo.
Riscos como esses e outros não estão só em análises de consultorias nem no ceticismo da concorrência: o próprio Facebook afirma que pode ser "prejudicado significativamente" por eles.
"Nosso negócio está sujeito a inúmeros riscos, e é preciso levá-los em conta cuidadosamente antes de decidir investir", escreve a empresa no documento de registro na SEC, a reguladora americana.
A julgar pelo furor em torno do lançamento, o público parece dar de ombros.
Com reportagem de São Paulo
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