segunda-feira, 5 de março de 2012

Feira serve de vitrine tecnológica para o Brasil


Consolidar a imagem do Brasil como produtor de tecnologia da informação e gerar oportunidade de negócios. Esses são os principais objetivos do país na CeBIT, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo.
A edição deste ano do evento --que ocorre de segunda-feira (5) a sábado (10) em Hannover, na Alemanha-- tem o Brasil como país parceiro. O governo investiu cerca de US$ 1,5 milhão na feira, segundo a Softex, entidade que organiza a participação brasileira na CeBIT.

Visitante na última CeBIT, que teve mais de 4.200 empresas
Cerca de 130 instituições do país estarão na feira --cem a mais do que em 2011. Elas apresentarão, em geral, produtos para o público corporativo, como sistemas de gestão.
A Totvs, por exemplo, mostrará uma rede social para empresas. A Comprova.com levará soluções em certificação digital. A Defenda exibirá um serviço de proteção contra fraudes internas. E a Positivo Informática apresentará novidades na área de educação, como uma mesa com tela sensível ao toque.
Estarão presentes também empresas como a Embraer, a Embrapa e a Petrobras e órgãos como a Receita Federal e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
O baixo número de companhias brasileiras com foco no usuário final é compreensível, diz a Softex, pois elas buscam "vendas em grandes volumes, e a participação na CeBIT contribuiria pouco".
A participação do país inclui ainda uma série de palestras e workshops que abordarão oportunidades e cenários de investimento no Brasil em áreas como as de semicondutores, de energia eficiente e de computação em nuvem.
A presidente Dilma Rousseff e a chanceler alemã, Angela Merkel, devem discursar hoje na cerimônia de abertura, que terá também o executivo do Google Eric Schmidt.
SEGURANÇA
Com "Managing Trust" (gerenciando confiança) como tema principal, a CeBIT deste ano terá várias discussões e novidades relacionadas a segurança. Software malicioso, riscos em celulares e tablets, vazamento de dados, gerenciamento de emergências, questões legais e impacto na economia serão alguns dos tópicos abordados.
Computação em nuvem, mídias sociais e mobilidade são outros assuntos com presença forte na programação.
A organização espera um crescimento de cerca de 3% no número de expositores em relação ao evento do ano passado, que contou com mais de 4.200 empresas e teve a Turquia como país parceiro. A CeBIT acontece desde 1986.

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