Se você já tem um dos irmãos mais velhos do tablet da Apple, esqueça. Trocá-lo pelo caçula não vai mudar sua vida digital. Mas, se você não tem tablet, a terceira versão é sedutora o bastante para converter descrentes.
O aparelho ainda não está à venda no Brasil, e não há previsão de lançamento. Hoje, é possível comprá-lo em 34 países, incluindo os EUA, o Canadá, a maior parte da Europa, o Japão e a Austrália.
O grande atrativo é a tela, a Retina Display, na qual, em tese, é impossível enxergar os pixels se o aparelho estiver a 38 cm ou mais distância.
O tamanho não mudou, mas a resolução de 2.048x1.536 pixels (ou 264 pixels por polegada) oferece o quádruplo de células de imagem dos antecessores. Ou seja, mais nitidez para ler e para ver filmes (comparado com uma TV de alta definição, o iPad ganha).
E porque ela é mais nítida, o teclado virtual também é. Digitar no novo iPad é, portanto, mais fácil --o toque acaba sendo mais preciso.
O teclado agora também aceita ditado em inglês. Mas, se sua pronúncia não for perfeita, melhor nem tentar: o novo iPad confunde sílabas e gera textos inusitados.
O som, aliás, é algo que não mudou. Sim, os donos do primeiro iPad terão inveja. Mas, em relação ao modelo anterior, nada evoluiu.
FOTOS TURBINADAS
O que avançou --e muito-- foi a câmera traseira, de 0,7 para 5 Mpixels. O usuário pode esperar fotos com boa definição. Nenhum fotógrafo amador, admitamos, precisa de mais do que isso.
O problema é que a câmera não oferece nenhum controle manual. Como antes, você pode usar os dedos para um precário zoom eletrônico e para ajustar a luminosidade, tocando em pontos claros ou escuros do quadro.
Mas é impossível produzir uma imagem mais sofisticada, até porque o iPad não tem o mais confortável dos formatos para fotografar.
Por falar em ergonomia, quase nada mudou aqui: o novo modelo é 50 gramas mais pesado do que o anterior e 0,6 mm mais grosso.
Não que seja possível perceber isso sem balança ou fita métrica (o site "Gizmodo" filmou um teste no qual engana usuários, que se dizem maravilhados com a "leveza" do iPad 2 achando se tratar da nova engenhoca).
E há, claro, o salto da rede de telefonia, agora 4G LTE --mais veloz do que a 3G, o que faz diferença sobretudo para ver vídeos em streaming. Mas, para o Brasil, que não tem 4G, é um recurso inútil.
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