A Apple cimentou seu domínio como mais popular plataforma móvel entre os criadores de aplicativos, enquanto o Google Android recuou e os aparelhos da Research in Motion sofreram nova queda, de acordo com uma pesquisa trimestral que pode sinalizar as tendências de vendas para aparelhos móveis.
A pesquisa, que pergunta aos criadores de aplicativos sobre seu interesse em criar programas para diferentes aparelhos, demonstra que o Google Android tropeçou ainda que as vendas de aparelhos equipados com o sistema operacional tenham disparado.
A plataforma está se fragmentando porque os fabricantes de hardware estão adaptando-a de maneiras diferentes aos seus aparelhos, enquanto a plataforma da Apple é usada apenas pela fabricante do iPad e iPhone, disse Mike King, estrategista da Accelerator.
A empresa, que trabalha com criadores de aplicativos, conduziu a pesquisa em parceria com o grupo de pesquisa de mercado IDC.
"A fragmentação da plataforma, que o Google parece incapaz de conter, está levando a esta queda de interesse", disse King.
O interesse dos criadores de aplicativos é um indicativo útil quanto ao apoio a uma plataforma, já que os consumidores se deixam atrair por aparelhos capazes de realizar tarefas específicas, tais como verificar notícias ou preços de ações, registrar a distância percorrida em corridas ou encontrar restaurantes.
Em uma segunda constatação da pesquisa, os criadores de aplicativos disseram acreditar que o grande alcance do Google ajudará sua nova plataforma de mídia social a alcançar o Facebook, um dia.
A companhia de buscas lançou o Google+ no ano passado, mas até o momento o serviço não reduziu em nada o domínio do Facebook, que conta com quase 900 milhões de usuários, metade deles com acesso via aparelhos móveis.
Dois terços dos entrevistados antecipam que a disponibilidade de serviços do Google, incluindo Gmail, YouTube e Google Maps, dê à empresa o ímpeto de que precisa para alcançar o Facebook.
"O bom relacionamento com os criadores de programas permite que o Google apresente desempenho superior às suas dimensões no campo dos aparelhos móveis e redes sociais", disse King.
Quase 90% dos entrevistados se declararam "muito interessados" em desenvolver apps para o iPhone e iPad; 80% se interessam pelos celulares Android e apenas dois terços pelos tablets Android.
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