Se a faixa, o disco ou o artista que você quiser ouvir não estiver entre os arquivos guardados no seu computador --ou se você estiver longe dele--, o jeito será caçá-los de site em site, de serviço on-line em serviço on-line, de loja virtual em loja virtual.
A discografia dos Beatles, por exemplo, só está disponível para download (oficialmente, é claro) na iTunes Store, da Apple.
Quer escutar um artista independente? Talvez você o encontre no SoundCloud ou no Grooveshark, mas dificilmente em serviços de assinatura, como o Rdio, cujo acervo é composto majoritariamente pelo catálogo das grandes gravadoras.
Em alguns casos, é preciso apelar até para o YouTube.
Gratuito, o tocador de música Tomahawk, para Windows, OS X e Linux, tenta colocar ordem nessa bagunça.
Depois de instalar o programa, você aponta onde estão seus arquivos de música e os associa a serviços on-line, como o YouTube e o 4shared.
Ao fazer uma busca no Tomahawk, ele pesquisará, ao mesmo tempo, a sua biblioteca local e os serviços on-line.
Um dos destaques do festival South by Southwest, que ocorreu na semana passada em Austin, Texas, o ainda infante Tomahawk é compatível com poucos serviços --o Rdio, por exemplo, não está na lista.
Para ampliar seu alcance, o software conta com a colaboração dos usuários.
"Tem uma assinatura premium do Rdio, do Mog ou do Rhapsody? Escreva um plug-in ou um script resolvedor para poder usá-los", convida o site do programa.
Apesar de ser, em geral, fácil de usar, o Tomahawk nem sempre é intuitivo. Os serviços on-line não vêm associados por padrão --é preciso adicioná-los, um a um, clicando em Configurações, Configurar Tomahawk, Resolvedores e Buscar mais resolvedores.
Além disso, nos testes da Folha, a integração com o Grooveshark não funcionou --mesmo com uma conta paga, exigida para o funcionamento do plug-in.
Na versão 0.4.0, o Tomahawk ainda é bastante incompleto, mas promissor.
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