quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Electronic Arts busca usuários do Facebook e maiores vendas

A Electronic Arts pode nunca recuperar a glória de que já desfrutou no Vale do Silício. Mas talvez ela não precise, afirmou seu executivo-chefe, John Riccitiello.
Três anos após a EA deixar de ser uma das melhores empresas do setor, a companhia, mais enxuta e focada, espera adquirir a Zynga e obter US$ 3 bilhões em receita com vendas de jogos digitais nos próximos anos.
John Riccitiello, executivo-chefe da Electronic Arts, fala em sessão para a imprensa na E3, em junho deste ano
Riccitiello afirmou em entrevista à Reuters que a companhia sobreviveu a uma experiência de "quase morte" três anos atrás com o encolhimento de seus lucros, baixa qualidade de jogos e falta de presença na internet.
O executivo-chefe disse que a glória pode nunca retornar totalmente, mas por meio de cortes de custos, redução da quantidade de títulos lançados e produção de jogos de sucesso para aparelhos da Apple, a EA emergiu novamente como uma companhia que mira a Zynga, fenômeno dos jogos sociais.
A Zynga, que fez um pedido junto a órgãos reguladores para uma IPO (oferta pública inicial de ações) de até US$ 1 bilhão em julho, obtém grande parte de sua receita fabricando jogos para redes sociais, principalmente o Facebook.
O objetivo é, um dia, superar os usuários Zynga no Facebook. Por enquanto, a base de usuários da EA no Facebook, de 94 milhões, ainda é diminuta frente à da Zynga, de 267 milhões.

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