Ameaçado pelo hábito de ver a hora no celular, o relógio de pulso começa
a recorrer a elementos inteligentes dos smartphones. Uma nova geração
de empresas aposta em levar aos pulsos das pessoas pequenos
computadores, com direito a apps, sistema operacional e Bluetooth.
Uma das companhias dando fôlego ao segmento é a italiana Blue Sky, que
planeja apresentar no dia 25 de outubro o I'mWatch. O aparelho vai ter
Android 1.6, tela sensível ao toque e acesso a aplicativos de música e
e-mail.
O interesse da indústria pelos relógios inteligentes ganhou força na
semana passada com Juha Pinomaa, antigo executivo da Nokia. Ele liderou
um grupo de investidores na compra da Meta Watch, a divisão de relógios
inteligentes da tradicional Fossil. O valor do negócio não foi
divulgado.
A Meta Watch faz relógios com sistema operacional próprio, com um
atrativo para quem tem afinidade por desenvolver aplicativos. Em seu
site, a companhia oferece guias para hackear o relógio e atribuir
funções a ele.
Embora inspirados por smartphones, os novos relógios não se arriscam a
concorrer com a categoria. De forma geral, eles não têm conexão Wi-Fi e o
acesso à internet ocorre via smartphone (o Bluetooth faz a ponte entre
os aparelhos).
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