quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O segundo Gutenberg

Um franciscano morreu na semana passada. Talvez nem católico fosse, pouco importa. Sua visão de mundo, que valorizava o conhecimento acima de qualquer bem material e que percebia como era ingênuo confiná-lo, foi seu grande legado. Seu nome era Michael Hart.
Verdadeiramente fiel à causa que defendia, seu perfil era quase desconhecido, ainda mais se levado em conta o tamanho de sua obra: o e-book.
Pelo que se lê de seu obituário, o sr. Hart (que por ironia morreu de ataque do coração) não era homem de muitas posses ou patentes. Pelo menos é o que deixava transparecer nas poucas entrevistas que dava por causa de sua segunda maior invenção, o Projeto Gutenberg, uma grande biblioteca pública digital, iniciada muito antes que o mundo viesse a se fascinar com Kindles e iPads.

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