Um franciscano morreu na semana passada. Talvez nem católico fosse,
pouco importa. Sua visão de mundo, que valorizava o conhecimento acima
de qualquer bem material e que percebia como era ingênuo confiná-lo, foi
seu grande legado. Seu nome era Michael Hart.
Verdadeiramente fiel à causa que defendia, seu perfil era quase
desconhecido, ainda mais se levado em conta o tamanho de sua obra: o
e-book.
Pelo que se lê de seu obituário, o sr. Hart (que por ironia morreu de
ataque do coração) não era homem de muitas posses ou patentes. Pelo
menos é o que deixava transparecer nas poucas entrevistas que dava por
causa de sua segunda maior invenção, o Projeto Gutenberg, uma grande
biblioteca pública digital, iniciada muito antes que o mundo viesse a se
fascinar com Kindles e iPads.
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