segunda-feira, 25 de abril de 2011

Apple deve lançar serviço de música on-line antes do Google, diz agência

A Apple completou o desenvolvimento de um serviço on-line de armazenagem de música e deve lançá-lo antes do Google, cujos esforços no segmento enfrentam um impasse, de acordo com diversas fontes conhecedoras dos planos de ambas as companhias.
Os planos da Apple permitirão que os clientes da iTunes armazenem suas canções em um servidor remoto e as acessem de onde quer que tenham conexão via internet, disseram duas dessas pessoas, que pediram que seus nomes não fossem revelados.
Criadora do iPhone e do iPod, a Apple ainda não assinou licenças para o novo serviço e as grandes gravadoras esperam obter acordos antes que o serviço seja lançado, de acordo com três das fontes. A Apple não informou aos parceiros musicais quando pretende lançar o serviço de armazenagem musical, disseram.
A Amazon lançou um serviço on-line de armazenagem de música em abril, sem acordos de licenciamento com as gravadoras, o que gerou ameaças de processos judiciais de parte de algumas delas. A Amazon alegou que o serviço Cloud Drive não precisa de licenças e que os arquivos transmitidos pelos usuários para a nuvem pertencem a eles.
Mas, na semana passada, a companhia negociou com algumas gravadoras em busca de acordo para um serviço de armazenagem novo e mais sofisticado.
A Amazon lidera o mercado de aparelhos de leitura digital e Apple e Google concorrem em plataformas móveis como celulares inteligentes e tablets.
O Google deveria ter lançado um serviço de música como parte de seu sistema operacional Android para celulares já no Natal passado.
"Mas eles não param de mudar o que estão pedindo", disse o executivo de uma gravadora.
Duas das fontes disseram que o Google desejava originalmente lançar um serviço básico de armazenagem e uma loja parecida com a iTunes. Nas últimas semanas, a empresa começou a estudar opções de licenciamento para um serviço de música por assinatura, informaram.
Executivos da indústria fonográfica mencionam as mudanças no comando do Google como possível motivo para a incerteza da empresa quanto à estratégia musical.
Em 1º de abril, o cofundador Larry Page se tornou presidente-executivo do Google, e Eric Schmidt se tornou presidente do conselho. Andy Rubin, o encarregado da divisão Android, comandou a maior parte das negociações iniciais com as gravadoras.

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