O mercado de câmeras IP (que se comportam dispositivos de rede e
permitem que as imagens também possam ser vistas pela internet) saiu do
zero quando nasceu em 1996, para movimentar cerca de US$ 2,5 bilhões em
2011.
A informação foi dada por Martin Gren, engenheiro e inventor da primeira
câmera IP, na ISC Brasil, feira e conferência internacional de
segurança eletrônica que ocorre em São Paulo até amanhã (28).
Gren disse ainda que desde quando surgiu, a qualidade das câmeras
melhorou mais de 600 vezes para chegarmos hoje com dispositivos que
filmam em Full HD e têm tecnologia P-iris, que melhora o foco das
imagens.
"Em 1996 tínhamos câmeras de qualidade horrível. Apenas em 2003
começamos a melhorar, com o scan progressivo, que permitiu filmagem de
objetos em movimento sem que estes parecessem borrados", disse Gren.
"Hoje é o setor de saúde e educação que utiliza mais o sistema de
câmeras em rede. Logo após é o setor de segurança. No Brasil, a
penetração de câmeras IP ainda é apenas de 15% em comparação com os
dispositivos analógicos. No mundo esse valor é de 25%", completa o
engenheiro.
Ainda segundo Gren, a previsão é que em 2020 o setor movimente US$ 25 bilhões.
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