quinta-feira, 28 de abril de 2011

Investidores do Facebook buscam saída para ações da companhia

Um grupo de acionistas do Facebook quer descarregar US$ 1 bilhão em ações no mercado secundário, em uma venda que avaliaria a companhia em mais de US$ 70 bilhões, de acordo com cinco fontes que conhecem diretamente a situação.

Seria uma das maiores transações com ações do Facebook até o momento, e aponta para a crescente cautela dos investidores iniciais e funcionários, que acreditam que o crescimento do site não será capaz de acompanhar o de sua avaliação de mercado.
Os vendedores rebaixaram sua meta de preço depois de tentar descarregar as ações inicialmente a preços que avaliariam a empresa em US$ 90 bilhões, o que faria do Facebook uma empresa mais valiosa que Time Warner e News Corp combinadas, mas não surgiram compradores.
"Dada a avaliação atual, é muito difícil justificar o investimento", disse Sumeet Jain, sócio do grupo de capital para empreendimentos CMEA Capital, que estudou as recentes transações com ações do Facebook e recusou a oferta. "É difícil imaginar que a companhia venha a valer US$ 270 bilhões dentro de alguns anos."
A transação proposta, que inclui ações detidas por funcionários da empresa, aguarda aprovação dos principais executivos do grupo, entre os quais o presidente-executivo Mark Zuckerberg e o vice-presidente financeiro David Ebersman, de acordo com duas fontes.
O Facebook se recusou a comentar.
Investidores que variam de grupos de capital para empreendimentos a bancos de investimento e pessoas de alto patrimônio estão na corrida por uma participação na empresa de capital fechado, antes de sua oferta inicial de ações aguardada para o ano que vem.
O Facebook levantou US$ 500 milhões junto ao Goldman Sachs Group e à Digital Sky Technologies, da Rússia, por exemplo, em transação na qual seu valor de mercado foi avaliado em US$ 50 bilhões.
Semanas mais tarde, o grupo de capital privado General Atlantic adquiriu ações da empresa em uma transação na qual seu valor foi avaliado em US$ 65 bilhões, de acordo com a CNBC.

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