No final da semana passada, pesquisadores de segurança consultados pelo jornal "Guardian" revelaram que o iPhone guarda informações das localizações geográficas de seus usuários. Os dados são salvos em um arquivo secreto, que é copiado ao computador do usuário quando os dispositivos são sincronizados, de acordo com o jornal.
Preocupado, um internauta enviou um e-mail para Jobs, pedindo explicações sobre o arquivo "consolidated.db", que compila as coordenadas de latitude e longitude para torres de triangulação de sinais de celulares --a partir daí, os pesquisadores construíram um aplicativo para o sistema Mac OS X, que possibilita a visão desses dados.
No texto enviado, o internauta questiona a necessidade de existência dessa ferramenta de localização, e informando que talvez trocasse o iPhone por um modelo Droid, da Motorola. "Eles não me rastreiam."
A resposta de Jobs veio concisa, porém enfática. "Oh, sim, eles rastreiam. Não rastreamos ninguém. A informação que circula por aí é falsa."
O alerta de que alguns dos aparelhos da Apple estavam guardando dados de localização dos usuários sem a sua autorização despertou preocupações nos que optam pelo sistema do Google, o Android.
De acordo com o blog TechCrunch, o Google informou que todas as funções de compartilhamento geográfico do Android são escolhidas pelo usuário --ele pode optar por não dividir suas informações.
"Qualquer localização que é enviada aos servidores do Google não é associada a um determinado usuário", completou a gigante das buscas, segundo o blog.
A empresa completa que, quando um aparelho envia dados para os servidores do Google, ele ganha um número específico, mas esse código não é associado às informações do usuário.
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