terça-feira, 26 de junho de 2012

Samsung tem dificuldade de atender à demanda do Galaxy S 3

A dificuldade da Samsung Electronics de atender à forte demanda pelo novo smartphone Galaxy S 3 pode ter custado à sul-coreana a venda de 2 milhões de unidades em apenas um mês.
Para uma empresa que nunca tinha experimentado o mesmo sucesso da Apple num lançamento, a grande demanda é um problema até bom, mas o gargalo na produção prejudicou parte das vendas na Europa e obrigou algumas operadoras norte-americanas a adiarem as entregas.
Mulher segura um Galaxy S 3 depois do lançamento do smartphone em Londres

O Galaxy S 3 foi o smartphone da Samsung que recebeu as melhores críticas e está para bater o recorde da fabricante em velocidade de vendas, com mais de 10 milhões de unidades nos dois primeiros meses.
O lançamento aconteceu em um momento oportuno, já que o próximo iPhone só deve sair no final do ano, e concorrentes como Google e Microsoft parecem não ter atraído muita atenção no mercado.
"A Samsung talvez tenha sido pega de surpresa pela demanda, não é que subestime os próprios produtos. O provável é que tenha superestimado os concorrentes", disse Carolina Milanesi, analista do Gartner. "Em outras palavras, além do iPhone e do oneX, da HTC, no momento não existe grande concorrência no mercado, e isso certamente pode ter ajudado a Samsung", acrescentou.
Os analistas acreditam que a escassez de Galaxy seja apenas temporária, apesar de já ter custado 2 milhões de unidades não vendidas no segundo trimestre.
A Samsung prevê outro trimestre de receita recorde para a divisão de celulares, com ajuda do modelo anterior Galaxy S 2 e do híbrido de celular e tablet Galaxy Note.
O Barclays reduziu a projeção de vendas do Galaxy S3 no segundo trimestre de 8 milhões para 6,5 milhões, mas elevou em um milhão, para 15 milhões, a projeção para o trimestre seguinte.
A Samsung diz que já solucionou a falta de peças e que está correndo para atender à demanda. "É simples: a demanda superou nossa expectativa, mas isso não quer dizer que nossa previsão era muito conservadora", afirmou a Samsung à Reuters.



Nenhum comentário: