quarta-feira, 27 de junho de 2012

Documentário mostra como jogos 'indies' são criados


Por que alguém escolheria os games como forma de expressão pessoal, em vez de escrever um livro, fazer um filme ou pintar um quadro?
"Videogames são a soma de todos os meios de comunicação --e com interatividade! É sensacional!" A resposta é de Phil Fish, responsável pelo jogo "Fez", lançado em abril deste ano, depois de quatro anos de produção.
Fish é um dos protagonistas de "Indie Game: The Movie", documentário sobre games independentes, lançado na internet no último dia 12.
Dirigido por James Swirsky e Lisanne Pajot, o filme acompanha, além de "Fez", o desenvolvimento dos games indies "Super Meat Boy" e "Braid" e narra como seus idealizadores queimaram dinheiro, saúde e sanidade na busca pela expressão artística por meio dos games.
"'Fez' é quem eu sou, é minha identidade", diz Fish. "Acho que faço games para me comunicar. Estou sempre desesperadamente tentando me comunicar com as pessoas. Não sei fazer isso do jeito 'tradicional', então tento fazer com jogos", diz Edmund McMillen, desenvolvedor de "Super Meat Boy".
Ao contrário de jogos de grandes empresas, que precisam ser totalmente lapidados e formatados para agradar à maior audiência possível, games indies são feitos a partir de conceitos muito particulares e refletem a visão de seus criadores.
"Acho que os jogos indies são um 'sopro de ar fresco' no mercado. Eles dão voz para as pessoas. Estão revolucionando a indústria [dos games]", diz Swirsky.
"Indie Game: The Movie" pode ser comprado por US$ 9,99 no site indiegamethemovie.com, com legendas em português. O longa pode ser baixado ou visto on-line, por streaming.

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