No iOS 6, os aplicativos precisam pedir autorização ao usuário para ter acesso a sua localização, seus contatos, seus calendários, seus lembretes e suas fotos.
Nas configurações gerais do sistema, é possível ver quais programas têm acesso a quais informações e revogar as autorizações a qualquer momento.
O objetivo das novas medidas é tentar evitar escândalos como o protagonizado pela rede social Path em fevereiro -sem que os usuários do aplicativo para iOS soubessem, sua lista de contatos era copiada e armazenada nos servidores da empresa.
Outra novidade do iOS 6 é a integração profunda com o Facebook, que funciona bem já na primeira versão beta (de testes) do sistema, restrita a desenvolvedores. A Folhatestou-a no novo iPad. A segunda versão beta foi lançada nesta segunda-feira (25).
Com a integração com o Facebook, informações e fotos dos perfis são agregadas aos contatos do aparelho, e é possível postar na rede social a partir da barra de notificações.
Antes restrito ao iPhone 4S, o assistente pessoal Siri chega ao novo iPad e passa a responder a perguntas sobre filmes e esportes no iOS 6.
Não espere, porém, que ele lhe conte sobre o triunfo do Corinthians sobre o Santos na Libertadores: além de ainda não entender português, o Siri não dá informações sobre esportes brasileiros.
Apesar de não ser revolucionária, a nova versão do iOS traz melhorias importantes, como a navegação GPS curva a curva no novo aplicativo de mapas.
Mas falta ainda aprimorar o sistema multitarefa, que poderia mostrar miniaturas dos programas abertos em vez de apenas seus ícones.
Também seria bem-vinda no sistema da Apple a implantação de algo como os "widgets" do Android e os "tiles" do Windows Phone, que exibem informações atualizadas dos programas sem que seja preciso abri-los.
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