Eles são rápidos, desfilam telas gigantes, oferecem câmeras respeitáveis e podem guardar muitos arquivos.
O que deixa o seu telefone inteligente, porém, são os aplicativos. A
diferença entre o aparelho apenas fazer ligações e ser uma máquina
multiuso são esses pequenos programas, normalmente baixados em lojas
virtuais, conhecidos como apps.
Com eles, o telefone pode se tornar, por exemplo, navegador GPS,
roteador, afinador de instrumentos e até auxiliar de preparação física.
Se você usa e-mail, navegador de web e redes sociais, provavelmente
também faz isso por meio de aplicativos.
Assim, a presença de apps já é um dos principais motivos para quem
deseja comprar um smartphone no Brasil. A gigante das telecomunicações
Ericsson anunciou uma pesquisa no último dia 17 que mostra essa
tendência.
Entre os entrevistados de Brasil, Rússia e Índia, 33% apontaram os
aplicativos como razão para ter um celular inteligente. Ficaram atrás
apenas do acesso à internet, citado por 43%.
A popularidade dos programas também é refletida nos números das lojas
virtuais. A consultoria Gartner estima que, no período que teve início
no começo de 2008 e vai até o final de 2014, serão feitos 185 bilhões de
downloads de aplicativos. De acordo com a empresa, os apps tiveram
receita mundial de US$ 15,1 bilhões só em 2011.
Em março, a Apple, que popularizou o comércio de aplicativos para
celulares ao lançar a App Store, em 2008, atingiu a marca de 25 bilhões
de downloads. Ela tem um catálogo de 500 mil apps.
Para quem é novo no mundo dos smartphones, vale ficar atento, pois cada
loja de aplicativos está atrelada a um sistema operacional.
A App Store só vende para aparelhos com iOS. O Google Play, que tem uma
oferta de 450 mil títulos, é para celulares que rodam Android. O
Marketplace (70 mil apps), da Microsoft, é voltado para usuários de
Windows Phone.
Existem também a BlackBerry App World (60 mil apps), ligada aos
telefones da RIM, e a Ovi Store (30 mil apps), para os aparelhos da
Nokia com Symbian.
Por outro lado, os aplicativos trazem novos problemas aos usuários. Eles
gastam muita bateria dos aparelhos e podem consumir dados de internet
rapidinho. Com o fim dos planos ilimitados das operadoras, o consumidor
pode ser surpreendido quando a conta do 3G chegar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário