Em entrevista ao "Financial Times", Jorma Olilla, ex-presidente da empresa, declarou que, a partir de hoje, seu cargo será ocupado por Risto Siilasmaa.
Apesar das mudanças, Olilla não deu uma data para os lançamentos da Nokia no mercado de tablets.
Após perder seu posto de líder na produção de celulares para a Samsung, a Nokia segue sob pressão de seus acionistas.
Steve Ballmer, da Microsoft (à esq.), Stephen Elop, da Nokia (centro), e Ralph de la Vega, da AT&T, seguram o smartphone Lumia 900 |
"Estou confiante de que a Nokia conta com a equipe certa, a estratégia certa e, agora cada vez mais, com os produtos certos no mercado para que possamos nos sair bem desse período de transição", disse Siilasmaa a jornalistas.
Nos últimos cinco anos, os investidores viram uma queda de 90% em suas participações na empresa.
"A situação da Nokia e da Nokia Siemens Network é quase catastrófica", disse o acionista Pekka Jaakkola, na reunião em Helsinque.
Olilla, que deixará seu posto concluindo 27 anos de serviços à empresa, reconheceu que a Nokia reagiu devagar demais à revolução dos smartphones, mas disse que a combinação de novos produtos e serviços pode ajudá-la.
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