Parece um sonho: engenheiros da Universidade de Northwestern (EUA) dizem
que, em três anos, poderemos ver e comprar o que hoje é apenas um
projeto da instituição: baterias de celular que duram até uma semana e
que demoram 15 minutos para serem carregadas.
Os pesquisadores usaram silício na composição da bateria. A substância é
capaz de organizar melhor o fluxo interno de íons e tem uma grande
densidade energética.
Apple e Samsung, duas empresas que há alguns anos travam uma guerra
jurídica sobre patentes de tablets e celulares, também pretendem
participar da batalha da eficiência energética --embora por caminhos
diferentes.
A empresa fundada por Steve Jobs registrou, no fim do ano passado, três
patentes relacionadas a baterias movidas a hidrogênio, o que, pelo menos
em tese, pode garantir autonomia de semanas para dispositivos móveis.
Para funcionar, ela converte hidrogênio e oxigênio em água e energia elétrica.
A Samsung preferiu explorar outra área: em vez de estudar componentes
químicos, a empresa sul-coreana quer modificar a maneira como o celular
se comunica com a bateria.
Kevin Packingham, vice-presidente de inovação da Samsung, falou sobre o
assunto na feira de eletrônicos CES, em janeiro deste ano.
A otimização da busca por redes Wi-Fi e um gerenciamento mais eficiente
das conexões 3G (ou 4G) estão nos planos da companhia para estender a
duração da bateria de seus celulares para, pelo menos, um dia inteiro de
uso pesado.
Packingham prometeu avanços ainda para 2012.
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