A RIM roda sua própria rede de infraestrutura, permitindo que dados sejam encriptados, comprimidos e transmitidos de telefones BlackBerry via rede de telefonia móvel. A companhia canadense gerou quase US$ 1 bilhão com esses serviços no ano passado, um quinto das vendas totais.
Fachada da sede da RIM, dona da marca BlackBerry, em Waterloo, no Canadá |
"Nós acreditamos firmemente que a RIM não tem o luxo do tempo a seu lado", escreveu em uma nota a clientes na qual cortou o rating da ação da companhia para "venda" ante recomendação de "compra especulativa", e cortou o preço-alvo do papel para US$ 7, ante US$ 24 anteriores.
O smartphone BlackBerry 10, uma forte da aposta da companhia que deve sair no fim deste ano, exigirá um novo componente de servidor de software chamado Mobile Fusion, que também permitirá que seus clientes empresariais gerenciem dispositivos rivais como o iPhone e o iPad, da Apple, os que utilizam o software Android, do Google.
Mas Kanade disse que tanto as companhias tradicionais de software quanto as operadoras estão apresentando produtos similares a custos menores.
Kanade estima que a RIM consiga cerca de US$ 5 por mês por assinante, o que pode cair para US$ 2 por usuário em fevereiro de 2013. Ele espera que a receita de serviço caia 48% nos próximos dois anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário