sexta-feira, 2 de março de 2012

Facebook busca linha de crédito maior


 O Facebook planeja aumentar sua linha de crédito de US$ 2,5 bilhões para ajudar a cobrir um grande custo fiscal que será registrado quando a rede social conceder ações a funcionários logo depois de abrir seu capital, de acordo com duas fontes familiares com os planos da companhia.
A maior rede social do mundo, que impulsionou sua capacidade de financiamento em dois terços há apenas seis meses, está tirando vantagem de sua forte posição para conseguir mais recursos para seu forte crescimento, segundo as fontes. Um porta-voz do Facebook não quis comentar sobre o assunto.
"Todas essas obrigações fiscais estão sendo criadas e você precisa de dinheiro para cuidar disso. Vemos isso o tempo todo, mas neste caso será substancial", disse Michael Moe, da GSV Capital, que tem ações do Facebook.
O Facebook disse que planeja pagar impostos sobre as units restritas a funcionários (RSU, na sigla em inglês), quando puderem exercê-las seis meses após a oferta pública inicial de ações da rede social. O montante deve totalizar bilhões de dólares, baseado no preço das ações no momento.
Ajudar funcionários a cobrir impostos sobre RSUs é relativamente incomum e deixa o empregador com uma "obrigação muito cara" que pode aumentar se o preço das ações do Facebook subir, disse Bart Greenberg, sócio do escritório de advocacia Haynes e Boone, que auxilia companhias iniciantes de tecnologia.
Em fevereiro, o Facebook fez um acordo de crédito de US$ 1,5 bilhão com afiliadas do Morgan Stanley, J.P. Morgan, Goldman Sachs, Merrill Lynch e Barclays Capital, que são os coordenadores do IPO da companhia. Em setembro de 2011, a capacidade de empréstimos era de US$ 2,5 bilhões.

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