A inclusão digital foi um dos temas mais citados na abertura da CeBIT, feira de tecnologia que ocorre até sábado em Hannover, na Alemanha. Além de Schmidt, participaram da cerimônia a presidente Dilma Rousseff, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro da Baixa Saxônia, David McAllister.
Eric Schimdt, executive chairman do Google, fala na abertura da CeBIT, em Hannover, na Alemanha |
Para o executivo do Google, o acesso à internet permite que pessoas participem de redes, compartilhem experiências, peçam ajuda. A troca de informações pode deixar as pessoas mais conscientes do que ocorre no mundo, tornando mais difícil o uso de propaganda política, por exemplo. "Haverá menos lugares para os ditadores se esconderem."
Não nascemos todos em casas de famílias com conexão rápida à internet, afirmou Schmidt. Mas nascemos todos com criatividade e capacidade para inovação, e o acesso a tecnologia pode ajudar a tirarmos proveito disso. Mais conexão oferece mais oportunidade, disse o executivo do Google.
A chanceler alemã, Angela Merkel, e a presidente Dilma Rousseff, na CeBIT, na Alemanha |
Para Dilma, "2012 será um ano promissor" em tecnologia no Brasil, com a ativação, pelo Plano Nacional de Banda Larga, de uma rede de fibra óptica de 31 mil quilômetros e a licitação das faixas necessárias para o funcionamento de aparelhos móveis com conexão 4G.
A era digital ainda requer uma boa infraestrutura, disse a chanceler alemã Angela Merkel, que fez um discurso bem focado em segurança, tema principal da CeBIT deste ano. Conforme a tecnologia torna-se ubíqua como a eletricidade, sua confiabilidade ganha mais importância, afirmou.
Schmidt, do Google, também fez uma comparação com a rede de energia elétrica. Para ele, a realização definitiva da tecnologia será o seu desaparecimento. As pessoas precisarão perder menos tempo em fazer a tecnologia funcionar, "ela simplesmente estará lá". Estará em todos os lugares e "não será nada, exatamente como a eletricidade".
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