sexta-feira, 2 de março de 2012

Batalha pelo controle de videoconferências ganha força


 A tentativa da Cisco Systems para convencer um tribunal europeu a impor condições mais severas à aquisição da Skype pela Microsoft sinaliza que as empresas de tecnologia estão se preparando para a batalha pelo controle daquilo que muitos dizem será a próxima grande tendência: videoconferências.
À medida que a gigante das redes corre para proteger sua liderança de mercado e controle sobre uma tecnologia que está avançando do mundo dos negócios para o uso pessoal, empresas rivais como a Polycom e Citrix Systems vêm desenvolvendo soluções de fácil uso.
John McClure pratica gaita de foles observado por seu professor Jori Chisholm, por videoconferência
 Todas elas concorrerão com a Microsoft, que segundo os analistas planeja integrar o Skype aos seus produtos, o que pode tornar seu software mais atraente e beneficiar futuras gerações de aparelhos equipados com o Windows.
O mercado de teleconferências é pequeno, mas sua crescente popularidade junto aos consumidores e uso mais amplo em celulares fazem com que a disputa -travada nos tribunais, junto às autoridades regulatórias e por meio de fusões e aquisições- ganhe importância.
"O vídeo é o novo mundo... e veremos muitas aquisições, muitos processos, e as empresas que ficarem para trás certamente tentarão contestar judicialmente o uso de patentes", disse Krish Ramakrishnan, presidente-executivo da Blue Jeans Network, uma companhia de videoconferências online.
O grupo de pesquisa Infonetics previu que o vídeo será a principal tendência nas telecomunicações. O mercado mundial de teleconferências empresariais atingirá US$ 5 bilhões em 2015, ante US$ 2,2 bilhões em 2010.
As videoconferências estão à beira de uma adoção generalizada. Novos serviços e software permitem que computadores, tablets ou celulares inteligentes comuns, dotados de conexão de alta velocidade com a internet, ofereçam qualidade semelhante aos caros sistemas antes reservados ao uso de empresas.
Na realidade, serviços gratuitos de chat em vídeo como o FaceTime, da Apple, o Skype e o Google+ vêm tornando o uso de videoconferências cada vez mais frequente fora do local de trabalho.

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