O Google enfrenta um total de nove acusações antitruste que estão sendo investigadas no momento por órgãos reguladores da União Europeia, afirmaram duas fontes na terça-feira (2), com rivais elevando a pressão sobre a empresa.
A Comissão Europeia confirmou apenas quatro casos até o momento. Novas reclamações poderiam ampliar a investigação atual e elevar a pressão para que a companhia aceite um acordo.
"A Comissão tem nove queixas formais no momento. Novas reclamações vêm de companhias menores", disse uma das fontes que se recusou a dar mais detalhes, dada a sensibilidade do assunto.
A segunda fonte afirmou que três casos vêm de instituições reguladoras, e duas são novas queixas.
A Comissão disse que não tem nada a acrescentar, e o Google não pôde ser contatado para comentar o assunto.
O aumento no número de reclamações ressalta a posição dominante do Google, mas não significa, necessariamente, más notícias para a empresa, afirmou Simon Holmes, diretor de leis sobre a UE e sobre competição no escritório de advocacia SJ Berwin.
"A forte posição do Google significa que há muitos interesses envolvidos. Mas não há nada errado em ter uma posição forte", disse.
"A mera proliferação de acusações não aumenta a probabilidade de infrações. Significa que há temas que determinadas pessoas querem que sejam investigados", afirmou.
A Microsoft é uma das empresas que abertamente fizeram uma queixa ao órgão regulatório da UE, em março deste ano, alegando que o Google sistematicamente bloqueia a concorrência em buscas na internet.
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