segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Foxconn, fabricante da Apple, tem prejuízo de US$ 17,11 mi

A chinesa Foxconn International, fabricante global dos produtos da Apple, anunciou prejuízo de US$ 17,11 milhões no primeiro semestre do ano, bem abaixo do prejuízo de US$ 144,456 milhões verificados no mesmo intervalo do ano passado. O prejuízo por ação foi de US$ 0,25. Em comunicado, a companhia informou que a melhora dos resultados deveu-se a algumas operações de alienação e venda de propriedades, que no ano passado provocaram uma discrepância entre o seu valor contábil e seu valor de mercado, derrubando seus resultados.
A receita no primeiro semestre deste ano registrou uma redução de 7,3%, para US$ 2,994 bilhões. O custo de vendas teve uma retração de 9,3%, para US$ 2,849 bilhões.
O lucro bruto aumentou 60,1%, para US$ 144,3 milhões. O resultado da companhia, conforme comunicado, foi influenciado por uma disparidade entre o valor da empresa e o seu patrimônio líquido avaliado a valores de mercado. No primeiro semestre de 2010, essas perdas totalizaram US$ 57,943 milhões.
No ano passado, a companhia comprou ativo imobilizado e equipamentos nos Estados Unidos no valor de US$ 99,416 milhões, dos quais US$ 29,539 milhões foram reclassificados como detidos para venda em 30 de junho de 2011.
A Foxconn também alienou a propriedade de algumas instalações e equipamentos, avaliados em US$ 19,406 milhões. Alguns edifícios com valor contábil de US$ 289 mil também foram transferidos do ativo imobilizado.
Esses bens e propriedades foram reclassificados como detidos para venda em 30 de junho de 2011, o que influenciou nos resultados contábeis da companhia neste ano.
O saldo de caixa da Foxconn em 30 de junho foi de US$ 1,435 bilhão, valor considerado pela companhia suficiente para financiar suas operações.
O nível de endividamento foi de 14,02%, com pagamento de juros sobre dívidas de US$ 822 milhões sobre um montante total de US$ 5,862 bilhões. A companhia informou ainda que prevê melhora em seus resultados no segundo semestre após o ajuste em suas contas e com o forte crescimento da demanda global por smartphones.

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