Jandali, que trabalha como vice-presidente de um cassino em Nevada, EUA, não sabia, até alguns anos atrás, que Jobs era o filho que ele havia entregado para a adoção há 56 anos.
Ele chegou a mandar alguns e-mails para o filho, mas nunca fez uma ligação ou tentou encontrá-lo pessoalmente. "Isso pode soar estranho, mas eu não estou preparado, mesmo que um de nós esteja no leito de morte, a pegar o telefone e ligar pra ele", disse. "Ele terá que fazer isso, já que o meu orgulho sírio não quer de forma alguma que ele pense que estou atrás da fortuna dele", disse ao "New York Post".
A mãe biológica de Steve e ex-mulher de Jandali, Joanna Simpson, deu à luz em 1955. O pai dela, um "tirano" segundo Jandali, foi contra a união dos dois por ele ser sírio, e Joanna acabou decidindo entregar o bebê para adoção. Jandali respeitou a decisão, mas disse que, se a escolha fosse dele, Jobs não teria sido entregue.
"Hoje eu vivo na esperança de que, antes que seja tarde, ele vai me contatar, porque mesmo que seja apenas para tomarmos um café, somente uma vez, isso me fará um homem feliz."
Jandali disse ainda que se considera ignorante em computação. Apesar disso ele possui um Mac, um iPhone e um iPad. "Eu olho para essas coisas e não acredito que Steve foi quem as criou", disse.
Abdulfattah John Jandali, pai biológico de Steve Jobs, em foto publicada em sua página no Facebook |
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