O jornal "Financial Times" removeu seus aplicativos para iPad e iPhone
da loja App Store, da Apple, após perder uma batalha para manter o
controle de dados de clientes obtidos por meio de assinaturas.
A Apple começou, recentemente, a insistir que os dados de assinaturas de
aplicativos que ela hospeda sejam transmitidos por sua própria loja, o
que dá à fabricante a posse de valiosas informações sobre clientes,
assim como 30% da receita da venda de aplicativos.
O FT, da Pearson, e a Apple negociavam há meses, mas, por fim, falharam
em chegar a um acordo, disse um porta-voz do FT nesta quarta-feira (31).
A Apple lançou seu próprio serviço de assinatura de revistas, jornais,
vídeos e músicas mais cedo este ano, mas obteve pouco apoio das
principais editoras e provedoras de conteúdo.
O iPad, lançado há um ano e meio, criou um novo mercado que têm sido uma
dos principais fontes de novas assinaturas para o FT.com, que agora
representa cerca de um quarto das vendas totais do FT.
As assinaturas digitais do FT cresceram 34% para 230 mil no primeiro
semestre, com aparelhos móveis respondendo por mais de 22% do tráfego do
FT.com e mais de 15% das novas assinaturas.
Em uma medida para reduzir sua dependência no dispositivo da Apple e
desenvolver aplicativos mais rapidamente para outros fabricantes de
tablets, o FT lançou, em junho, uma versão de internet de seu aplicativo
móvel.
Desta forma, os leitores podem acessar os serviços do FT de qualquer
dispositivo móvel com acesso à Web, incluindo do iPad e do iPhone.
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