Tanto as dimensões quanto a aparência são de telefone robusto, por dentro e por fora. O processador de núcleo duplo de 1 GHz é o mais veloz do mercado e dá agilidade para tarefas pesadas, como rodar vídeos e jogos.
Até mesmo o plugin Flash, da Adobe, que costuma ser uma dor de cabeça para quem possui dispositivos móveis compatíveis, roda sem problemas no Milestone 3.
A tela, de 4 polegadas (0,3 polegada maior do que os aparelhos das gerações anteriores), tem ótimo brilho e contraste. A câmera traseira, que tem 8 Mpixels e filma em Full HD, é de boa qualidade, tem flash integrado e foco automático preciso. Como em qualquer celular, porém, as fotos ficam granuladas em ambientes com pouca luz.
Mas a grandiloquência do aparelho é, ao mesmo tempo, qualidade e defeito. A carcaça parruda, somada ao espaçoso teclado físico, deixa o aparelho com quase o dobro do peso e da espessura dos concorrentes, como o Optimus Black (LG) ou o Galaxy S II (Samsung).
A existência do teclado físico, aliás, é questionável num aparelho que tem uma tela tão espaçosa e o sistema Swype de escrita --com o qual você apenas precisa deslizar um dedo pelas teclas do teclado virtual para escrever.
A fileira exclusiva de teclas numéricas, que não existia nas duas primeiras versões do aparelho, é achatada demais e não muito prática.
O outro defeito é mais frustrante: se você usa o telefone no brilho máximo, joga games e precisa estar sempre conectado, a bateria se esgotará em até cinco horas. Mesmo em uso moderado, o mais provável é que a bateria do telefone tenha de ser carregada todos os dias.
O problema é a principal reclamação dos usuários desde a primeira geração do modelo. Não é raro encontrar um dono de um celular da família Milestone que tenha comprado uma bateria extra para não carregar o celular uma ou até duas vezes por dia.
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