O valor gasto pelas empresas para lidar com ataques cibernéticos subiu 56% em um ano, de acordo com estudo do instituto de pesquisas em tecnologia da informação Ponemom.
O levantamento apontou um impacto financeiro médio anual de US$ 5,9 milhões nas companhias pesquisadas. A maior perda contabilizada foi de US$ 35 milhões.
O número de ataques aumentou quase 45%, para 72 ações por semana. Os impactos foram causados, em sua maioria, por códigos maliciosos, negação de serviços, roubo ou invasão de dispositivos e ataques baseados na internet.
O maior custo das companhias está relacionado à detecção de invasores e à recuperação dos dados perdidos ou danificados.
A pesquisa ouviu, em julho deste ano, responsáveis pela área de tecnologia da informação em 50 empresas consideradas de referência pelo instituto, além de companhias de diferentes setores da indústria.
O tempo médio para a resolução de um ataque cibernético subiu quatro dias em relação à última pesquisa, para 18 dias. O custo médio para cada remediação foi de US$ 416 mil, alta de 70% em um ano.
Segundo o presidente do instituto, Larry Ponemon, o impacto econômico dos ataques sobem à medida em que as ações ficam mais sofisticadas e mais frequentes.
Os ataques às empresas ganharam destaque neste ano depois que hackers conseguiram acessar informações pessoais de mais de 70 milhões de usuários conectados à rede do Playstation, causando prejuízo à gigante de tecnologia japonesa.
Grupos como LulzSec e Anonymous também intensificaram ataques contra governos e sites públicos e invasões chamaram atenção para a existência de brechas de segurança em páginas e sistemas privados e públicos.
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