A rede social Ushi, resposta da China para o LinkedIn, espera ter um crescimento exponencial nos próximos anos no país, maior mercado de Internet do mundo.
O site de contatos profissionais pretende conquistar 10 milhões de usuários em dois anos, frente aos atuais 300 mil e tem a meta de levantar US$ 5 milhões até o fim de junho, afirmou o presidente-executivo da Ushi, Dominic Penaloza, em entrevista à Reuters nesta segunda-feira (30).
"Visamos atender uma parcela muito grande dos 40 milhões de usuários de Internet na China que trabalham em empresas ou são empreendedores. Queremos ter 10 milhões de usuários em dois anos", disse Penaloza.
"Há uma proporção maior de chineses que só fariam negócios com quem conhecem ou com pessoas com quem têm um amigo em comum", disse o filipino-chinês que cresceu no Canadá.
Investidores de capital de risco e fundos de private equity têm sido atraídos por empresas chinesas de Internet. Ofertas iniciais de ações nos Estados Unidos de companhias como a Youku e a Dangdang estão crescendo enquanto as companhias apresentam a si mesmas como o YouTube e a Amazon da China.
O crescimento está sendo motivado pelo setor de Internet da China, que tem mais de 450 milhões de usuários.
A Ushi, lançada em outubro, tem o apoio da Milestone Capital, da norte-americana Richmond Management e dos fundos de private equity Li & Fung e Simon Murray & Co.
A base de usuários da Ushi, que significa "profissionais diferenciados" em chinês, dobrou de 160 mil para 300 mil em cerca de 60 dias de março e abril, disse Penaloza.
O site de contatos profissionais LinkedIn tem uma presença baixa na China e é um dos poucos sites de redes sociais estrangeiros a ainda ter acesso ao mercado chinês. O Twitter e o Facebook são bloqueados na China devido a temores quanto à censura.
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