"Mas não tem câmera?", perguntaram-se alguns, decepcionados, quando o primeiro iPad foi anunciado, em janeiro de 2010.
Seguiram-se lançamentos de concorrentes com câmeras, como o Samsung Galaxy Tab e o Motorola Xoom, além do próprio iPad 2.
Mas, pelo jeito, pouca gente usa as câmeras dos tablets para atividades além de videochamadas: o portal de fotografia Flickr tem apenas 23 usuários diários da câmera do iPad 2, ante 4.402 do iPhone 4, por exemplo.
Para que câmeras em tablets, então? A Metaio diz ter a resposta: para realidade aumentada, que fica mais à vontade nas telas dos tablets, muito mais avantajadas que as dos smartphones.
Na semana passada, a empresa publicou um vídeo com exemplos.
Ao apontar o tablet para o televisor, um jogador de futebol cabeceia uma bola virtual, que avança para fora do aparelho e pode ser tocada para revelar uma promoção.
Pensando em trocar de relógio? Coloque no pulso uma tira de papel, aponte a câmera do tablet para ela e vá alternando entre os modelos.
"Realidade aumentada é mais do que um truque de marketing ou hype; é, na verdade, uma revolução em interfaces", diz a Metaio.
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