Três empresas receberam autorização da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) na última sexta-feira (21) para produzir tablets no Brasil.
Os projetos, que somam US$ 51,2 milhões em investimentos, são das brasileiras Digibrás (do grupo CCE) e CBTD --que controla a marca Gradiente-- e da panamenha Greenworld.
As empresas produzirão, a partir do próximo mês, tablets de tecnologia chinesa e taiwanesa, segundo a Suframa. A linha de produção de cada companhia deve gerar entre 110 e 130 empregos na Zona Franca de Manaus.
Os benefícios fiscais que serão concedidos às companhias são os mesmos previstos para fabricantes de computadores com tela "touch screen" que pesam menos de um quilo, no qual se enquadram também os "palmtops".
O governo federal ainda trabalha num projeto que dará isenções específicas e mais vantajosas para a produção de tablets. A isenção do PIS e Cofins é um dos pedidos da gigante taiwanesa Foxconn, que começa a montar o iPad --tablet da Apple-- a partir de julho, em Jundiaí (SP).
A Greenworld diz que produzirá 5.000 tablets no primeiro mês. O equipamento, de tecnologia chinesa, chegará ao mercado nacional custando R$ 699, segundo o consultor Washington Encarnação, responsável pelo aprovação do projeto da empresa na Suframa.
A marca do produto não foi divulgada. Segundo Encarnação, a Greenworld escolheu Manaus pelas vantagens nas isenções do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e do ICMS, que foi zerado pelo governo do Estado para a comercialização de tablets.
Procurada pela Folha, a Digibrás informou que só falaria hoje sobre a produção de tablets. Representantes da empresa CBTD não foram localizados.
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