A Lockheed Martin, maior provedora de serviços de tecnologia da informação do governo norte-americano, afirmou no domingo que um ciberataque "obstinado" à sua rede no fim de semana fazia parte de um conjunto de ataques frequentes à sua rede vindos do mundo todo.
"O fato é que, nessa nova realidade, somos um alvo frequente de adversários ao redor do mundo", disse a vice-presidente de informação da empresa, Sondra Barbour, em um comunicado a funcionários.
Oito dias após o ataque "significativo e obstinado" de 21 de maio ser detectado e combatido, a empresa ainda está trabalhando contra o tempo para restabelecer o acesso de funcionários à rede enquanto mantém o maior nível de segurança possível, disse Barbour.
A primeira resposta da Lockheed incluiu o desligamento "pró-ativo" da rede privada virtual (VPN, na sigla em inglês) da empresa, afirmou. Uma VPN é uma forma segura de conexão com uma rede privada por meio da Internet ou de qualquer rede pública para o transporte de dados privados encriptados.
A Lockheed afirmou na noite de sábado que repeliu o ataque após tê-lo detectado "quase imediatamente". Ela afirmou ter tomado ações agressivas para proteger seus sistemas e dados. Não houve comprometimento de programas, dados pessoais de clientes e empregados, afirmou a companhia.
A Lockheed é a maior fornecedora do Pentágono em vendas. Ela fabrica as aeronaves F-16, F-22 e F-35, assim como o sistema de combate naval Aegis e o de defesa de mísseis THAAD.
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