A Apple confirmou que vai apresentar na semana que vem o seu serviço de computação em nuvem (em que o usuário pode acessar seus dados em mais de um aparelho), o iCloud.
A empresa não deu detalhes sobre o novo serviço, mas ela já teria fechado acordo com ao menos três das grandes gravadoras (Sony Music, Warner Music e EMI), que permitiria que o usuário ouvisse no computador ou no celular, por exemplo, músicas que já possui. As negociações com a Universal ainda estariam em andamento.
A Apple também disse que Steve Jobs, o presidente-executivo da empresa, estará na apresentação do iCloud, na segunda-feira que vem (6). Será uma das raras aparições públicas de Jobs desde que ele pediu licença médica em janeiro.
O preço da ação da companhia estava ontem praticamente igual ao de antes de Jobs anunciar sua ausência.
Os planos da Apple eram comentados havia algumas semanas, o que teria feito Amazon e Google antecipar o lançamento de serviços de computação em nuvem.
A vantagem do serviço da Apple, caso seja confirmado o acerto com as gravadoras, é que o usuário não teria que subir em um servidor todas as suas músicas para poder acessá-las --o que, em alguns casos, pode demorar horas ou até dias.
Ele analisaria as músicas que o usuário tem no computador, por exemplo, e concederia o acesso a esses arquivos para outros aparelhos. Não está claro ainda se a empresa vai cobrar pelo iCloud.
No caso do Google, o seu serviço, o Music Beta, lançado no mês passado, é, ao menos por enquanto, grátis e o usuário pode sincronizar até 20 mil arquivos de música. Até o momento ele só pode ser acessado por usuários que moram nos EUA.
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