No mundo dos videogames, elas já competem quase de igual pra igual com
eles -nos Estados Unidos, 45% dos jogadores de videogame são mulheres,
segundo dados da Entertainment Software Association. E algumas delas
ganham status de musa ao mostrar bom desempenho e conhecimento nos
jogos.
No Brasil, as meninas do Girls of War (girlsofwar.wordpress.com) começaram a chamar a atenção em 2009 com seus comentários sobre games.
O time é formado por Carla Rodrigues, Bruna Torres, Clarice dos Santos,
Viviane Werneck e Rebeca Gliosci. Entre as descrições criadas para as
meninas estão frases como "[ela é aquela que] põe por terra o
estereótipo de que menina não manja de videogame e só gosta de games
bonitinhos e fofuchos".
Perguntada sobre a reação do público, Clarice dos Santos conta que elas
recebem muitos elogios por serem uma "raridade", mas diz que as meninas
já ouviram muito comentários como o de "que "lugar de mulher é na
cozinha" e não escrevendo sobre games."
Outro destaque é Lorie, a "WoW Girl", fanática pelo RPG World of WarCraft. Ela mantém o wowgirl.com.br, sob o slogan "Porque há meninas no World of WarCraft".
Mas quem segura o título nacional de Game Girl é a jornalista Renata Honorato, do thegamegirl.com. Ela publica análises do mercado e notícias sobre a cultura que cerca o mundo dos games.
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