O Facebook se posicionou claramente contra os planos da União Europeia sobre um regulamento voltado a apagar dados antigos de usuários armazenados na internet.
A UE estuda uma legislação para forçar redes sociais e sites a apagarem
completamente dados pessoais armazenados de usuários, a fim de proteger a
privacidade deles.
De acordo com o "El Pais" desta terça-feira, o então chamado "direito de
esquecimento" consiste em eliminar os vestígios do passado pessoal na
internet.
Richard Allan, responsável europeu sobre o Facebook, os membros da rede
social estão mais preocupados com a permanência dos dados no Facebook do
que com a sua ocultação.
Ainda de acordo com a publicação, Allan disse que uma diretiva global
sobre o tema seria um erro, exceto em casos excepcionais que
justificassem a prática.
Mas ele admite que, nestes casos, é necessária uma diretriz para abarcar
casos de pessoas que queiram dados removidos da rede por lhes
prejudicar na busca por um emprego, por exemplo.
As declarações de Allan foram dadas em um fórum de mídia na Inglaterra,
cujo tema era "Mídia social, privacidade on-line e o 'direito de ser
esquecido'".
Tanto Facebook e Google estão sendo mais pressionados pelos países
europeus quanto à política de segurança de dados dos usuários.
As propostas da UE, que devem ser feitas antes de julho, vão requerer
aprovação dos governos da União Europeia e do Parlamento Europeu.
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