Um tribunal francês condenou o Google a tirar da lista de resultados do
serviço de buscas os links para um vídeo pornográfico protagonizado por
uma mulher que atualmente se declara professora. As informações são do
jornal "El País" do final da semana passada.
De acordo com o diário, Marie C. disse que, ao colocar o seu nome com
"escola de Laetitia", o buscador do Google dava links a sites
pornográficos, no qual o vídeo podia ser encontrado. Alguns sites diziam
que a mulher era aspirante a atriz pornô.
No processo, a professora disse que os links eram um "atentado a sua
vida privada, tratamento ilegal de dados pessoais e prejuízo à imagem"
porque alunos, amigos e familiares poderiam ter acesso ao vídeo.
Mesmo com o Google não armazenando o conteúdo, o juiz francês considerou
que a associação entre a busca pelo termo e os links eram violação da
vida privada. A Justiça também considerou que é direito da solicitante o
pedido de retirada dos links, e que isso não violaria a liberdade de
expressão.
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