O Facebook, seu presidente-executivo, Mark Zuckerberg, e diversos
bancos, incluindo o Morgan Stanley, foram processados nos Estados Unidos
por acionistas, que dizem que os réus esconderam previsões rebaixadas
de crescimento da rede social antes da oferta pública inicial (IPO, na
sigla em inglês) de US$ 16 bilhões.
Eles foram acusados de ocultar de investidores, durante o processo de
IPO, "uma severa" redução nas previsões de crescimento da receita do
Facebook, como resultado do aumento de acessos à rede social através de
dispositivos móveis.
O processo foi aberto em uma corte distrital de Manhattan, segundo um advogado dos queixosos.
ALERTA
Fontes revelaram hoje que o Facebook alertou analistas dos bancos subscritores para reduzir projeções de faturamento e lucro antes da oferta de ações.
A empresa teria decidido instruir os analistas devido à reação
encontrada nas apresentações aos investidores, que revelaram que os
usuários estavam optando por aparelhos móveis, os quais geram menos
receita publicitária.
A decisão foi tomada depois de consultar o Morgan Stanley, que assessorou a empresa em sua abertura de capital.
O alerta surgiu em 9 de maio, o dia em que o Facebook alterou a
documentação de sua oferta inicial para incluir um aviso quanto à
possibilidade de queda na receita publicitária.
Não se sabe que analistas das 33 instituições subscritoras foram
contatados pelo Facebook sobre a mudança nas projeções. Também não se
sabe quem exatamente no Facebook conversou com os bancos.
As ações do Facebook estrearam no dia 20 de maio e chegaram a ter uma
valorização de 10% no início do pregão, mas terminaram o dia
praticamente estáveis, com apenas 0,6% de alta. No dia seguinte,
chegaram a cair 11%. Ontem, a queda foi de 8,9%.
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