O Facebook em dezembro aceitou reformular suas normas de proteção à privacidade para mais de meio bilhão de usuários fora da América do Norte, depois que uma investigação de três meses determinou que eram demasiadamente complexas e lhes faltava transparência.
Banner do site de grupo europeu que luta por mais privacidade no Facebook |
"A questão principal é que eles têm recursos limitados, especialmente para os pedidos de acesso. Tenho a sensação de que estão imaginando se conseguirão se safar sem oferecer acesso pleno aos dados brutos que têm acumulados", disse.
O inquérito do Irish DPC (Data Protection Commissioner), na sede internacional do grupo norte-americano, em Dublin, determinou que os usuários estavam em risco de divulgação não autorizada de detalhes pessoais.
Schems declarou ser "absurdo" que um grupo de cidadãos privados tivesse a missão de forçar uma companhia multinacional como o Facebook a respeitar as normas de privacidade, mas disse que a União Europeia provavelmente assumiria papel mais ativo quanto a isso no futuro.
O grupo apresentou 22 queixas contra o Facebook, tendo por base alegações de que a empresa acumula dados pessoais sem autorização dos usuários, ou que estes imaginavam ter excluído.
Nenhum comentário:
Postar um comentário