segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Ataques do Anonymous no Brasil expõem forte divisão interna do grupo

Sabu, um dos líderes do Anonymous, tem claro vínculo com o Brasil. Em salas de chat ou no Twitter, cita regularmente o país, escreve de vez em quando num português que parece de Portugal, até brinca em alguns momentos que está em seu personagem brasileiro. Um domínio que diz ser seu, prvt.org, está registrado no Brasil.
Independentemente de quem seja, Sabu, que participou dos ataques do Anonymous à empresa de segurança americana HBGary em 2011, saiu do grupo para criar o LulzSec -que, ao longo de dois meses, derrubou o site da CIA e atacou sites do governo brasileiro. Sob cerco de investigações nos EUA, o LulzSec decretou o próprio fim, e Sabu voltou ao Anonymous.
As ações prosseguiram no Brasil, convocadas ou apoiadas por Sabu, por exemplo, em defesa do movimento Ocupe São Paulo ou ecoando as informações vazadas da Operação Satiagraha.
BANCOS NA MIRA
Nos ataques mais recentes, durante uma semana neste mês, foram atingidos os sites de Itaú, Bradesco e Banco do Brasil, entre outros. Com uma novidade: também sob ataque, Citibank e HSBC tiveram não só seus sites brasileiros afetados mas também os sites sediados no exterior.
Foi uma demonstração do crescente poder dos hackers brasileiros, mas o episódio também revelou uma forte divisão entre eles. Os ataques foram realizados pelo autodenominado Anonymous Brasil, reunindo os subgrupos Anti-Security Brazilian Team e iPiratesGroup. Mas foram questionados pelo Plano Anonymous Brasil, que afirma representar o Anonymous original.

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