Sabu, um dos líderes do Anonymous, tem claro vínculo com o Brasil. Em
salas de chat ou no Twitter, cita regularmente o país, escreve de vez em
quando num português que parece de Portugal, até brinca em alguns
momentos que está em seu personagem brasileiro. Um domínio que diz ser
seu, prvt.org, está registrado no Brasil.
Independentemente de quem seja, Sabu, que participou dos ataques do
Anonymous à empresa de segurança americana HBGary em 2011, saiu do grupo
para criar o LulzSec -que, ao longo de dois meses, derrubou o site da
CIA e atacou sites do governo brasileiro. Sob cerco de investigações nos
EUA, o LulzSec decretou o próprio fim, e Sabu voltou ao Anonymous.
As ações prosseguiram no Brasil, convocadas ou apoiadas por Sabu, por
exemplo, em defesa do movimento Ocupe São Paulo ou ecoando as
informações vazadas da Operação Satiagraha.
BANCOS NA MIRA
Nos ataques mais recentes, durante uma semana neste mês, foram atingidos
os sites de Itaú, Bradesco e Banco do Brasil, entre outros. Com uma
novidade: também sob ataque, Citibank e HSBC tiveram não só seus sites
brasileiros afetados mas também os sites sediados no exterior.
Foi uma demonstração do crescente poder dos hackers brasileiros, mas o
episódio também revelou uma forte divisão entre eles. Os ataques foram
realizados pelo autodenominado Anonymous Brasil, reunindo os subgrupos
Anti-Security Brazilian Team e iPiratesGroup. Mas foram questionados
pelo Plano Anonymous Brasil, que afirma representar o Anonymous
original.
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