sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Videogames ajudarão a resolver crimes no mundo real

No famoso seriado policial "CSI: Crime Scene Investigation", os investigadores utilizam a mais moderna tecnologia a fim de solucionar sangrentos homicídios e outros crimes.
E logo as equipes reais de investigação estarão usando tecnologia de videogames a fim de ajudar os cientistas forenses a colaborar virtualmente para recriar o que aconteceu na cena de um crime.
"O problema é que, embora tenham acontecido grandes avanços no ramo da tecnologia para ciência forense, a forma pela qual as equipes de investigadores se reúnem para colaborar não mudou ao longo dos anos", disse Mitzy Montoya, professora de marketing e inovações em gestão na North Carolina State University (NC State).
A NC State recentemente recebeu verba de pesquisa de US$ 1,4 milhão do programa Cyber-Enabled Discovery and Innovation (CDI), mantido pela National Science Foundation, com o objetivo de estabelecer uma base que promova maior colaboração no ramo da ciência forense, por meio de uma plataforma conhecida como IC-CRIME.
A plataforma IC-CRIME empregará os mais recentes avanços na tecnologia de escaneamento por laser 3D e operará com o sistema básico Unity para videogames, que aciona mais de 50 títulos comerciais, tais como "Fall Fusion" e "VooDude".
A tecnologia de escaneamento a laser, desenvolvida pela 3rdTech, permitirá que investigadores registrem precisamente as dimensões de aposentos e objetos, bem como a colocação de cada indício em uma cena de crime.
Os scanners podem capturar milhões de dados em uma cena de crime em prazo de apenas alguns minutos, e recriar cenas de crimes altamente detalhadas em modo virtual.
"O mundo do videogame estará incorporado a uma página de web que também conterá dados em forma de texto e recursos gráficos bidimensionais", disse Michael Young, professor associado de ciência da computação e especialista em jogos sérios na NC State.
"Estamos criando uma interface fácil de usar, com base no sistema de jogo, que permitirá que investigadores forenses conectem os locais de uma cena do crime a fontes externas de dados, tais como bancos de dados de cabelos e fibras, imagens de impressões digitais e anotações de investigação", completou.

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