segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Fabricantes pressionam teles com produto 3G

Não são apenas os consumidores que pressionam as operadoras de telefonia. Fabricantes já lançam produtos que usam a internet em 3G como base para seus negócios.
A Nokia, líder na fabricação de celulares, já mantém uma loja no Brasil para a venda de aplicativos e de músicas. O presidente da companhia no Brasil, Almir Narcizo, afirmou que, no futuro, a maior parte da receita da empresa sairá do download desses conteúdos pela rede móvel, seja via smartphone (celulares inteligentes) ou modem, chips acoplados em notebooks ou netbooks. "A Nokia será uma empresa de internet."
Em maio, a Tectoy lançou o Zeebo, um videogame que sai da fábrica com um chip da Claro embutido para que, uma vez conectado à internet, os jogos sejam baixados. Devido às deficiências da rede 3G, o produto só foi vendido nas lojas da cidade do Rio e pela internet para outros lugares do país.
"Tivemos congestionamentos de tráfego [de dados] no Rio, mas conseguimos resolvê-los com a Claro", diz Fernando Fischer, presidente da Tectoy. Segundo ele, o produto bateu a meta de venda da companhia, que, também por isso, reduziu seu preço de R$ 599 para R$ 299. "Agora, vamos colocá-lo nas lojas do Brasil todo."
O publicitário Euds Consoli, 36, não reclama do serviço porque só joga o Zeebo em sua casa, no centro de Osasco (SP). Ele e seu sobrinho conseguem baixar os jogos em menos de três minutos porque a conexão naquela área ainda é estável. "Já o chip que uso no meu celular em outros bairros da cidade não funciona direito."

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