O governo do Iraque lançou o seu primeiro canal no site de vídeos do Google, o YouTube, nesta quarta-feira para rebater "mentiras" da mídia e mostrar sucessos do país, afirmou o primeiro-ministro.
Nuri al Maliki afirmou que o YouTube ajudará a desmentir as "mentiras e informações enganosas veiculadas na imprensa" que não refletem o progresso do país. Seu governo, liderado pelos muçulmanos xiitas, busca se reeleger nas eleições nacionais do começo de 2010. O novo canal não permite comentários de usuários.
A imprensa iraquiana tem gozado de uma liberdade sem precedentes desde que o ditador sunita Saddam Hussein (1979-2003) foi deposto após a invasão americana no país, em 2003.
Mas uma recente leva de ações judiciais abertas contra veículos locais e estrangeiros que criticam Maliki, seu mandato e seu governo, além de um novo regulamento de radiodifusão e medidas para censurar livros e a internet, tem gerado receio de uma maior repressão. Poucos iraquianos têm acesso à internet em casa, e nos poucos lugares onde há acesso, a baixa velocidade da conexão dificulta a exibição de vídeos.
A medida do governo segue uma visita do presidente-executivo do Google, Eric Schmidt, a Bagdá no dia anterior, onde anunciou que publicaria imagens de artefatos do museu nacional do Iraque na internet, como parte de medida encorajada pelo governo americano para atrair empresas ao país.
Em comunicado divulgado na terça-feira (24), a embaixada dos Estados Unidos no Iraque afirmou que o canal do YouTube incluirá trechos de sessões parlamentares, mensagens de líderes iraquianos a seus cidadãos e vídeos de instrução sobre como participar de serviços do Estado.
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