sábado, 28 de novembro de 2009

Recurso para preencher a tela pode distorcer imagem da TV

A tela da maioria dos televisores atuais de alta definição é widescreen (formato retangular acentuado) com proporção de 16:9.
O problema é que o conteúdo visto nesses aparelhos --de emissoras abertas, de canais a cabo ou de DVDs, por exemplo -pode estar em uma relação diferente, como a 4:3, adotada nas antigas TVs de tubo.


Cinéfilos costumam ser exigentes no que diz respeito ao aspecto da imagem. Eles se irritam com lançamentos de filmes em DVD que são reformatados para 4:3 --dessa forma, acabam sendo removidos elementos laterais das cenas.
Configuração
Se um conteúdo em 4:3 for exibido na sua proporção original em um televisor de 16:9, surgirão barras pretas nas duas laterais da tela.
A maioria das televisões atuais, porém, pode ser configurada para que a imagem em 4:3 preencha a tela inteira.
Uma das possibilidades é esticar a imagem de modo que ela ocupe a tela toda. Mas essa técnica acaba gerando distorções -as pessoas parecem ficar mais baixinhas e gordas.
Outra opção é ampliar a parte central da imagem, o que resulta na remoção de elementos laterais da cena.
Com a adoção do 16:9 como padrão nas TVs modernas, a tendência é que haja cada vez mais conteúdo produzido nesse formato -é o caso, por exemplo, das transmissões digitais em alta definição das emissoras abertas.
Simulações
Nas imagens acima, simulam-se três cenários: uma cena em proporção 16:9 do filme "Laranja Mecânica" (Stanley Kubrick, 1971); essa mesma cena em 4:3, com elementos laterais removidos; e a cena em 4:3 distorcida para ocupar uma tela de 16:9.

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