Era o dia da decisão de quem iria sediar as Olimpíadas de 2016 e Carlos Giffoni, 22, estava a caminho de um compromisso na hora do anúncio. Acompanhou pelo seu celular, que capta sinal de TV digital.
Os eventos esportivos fazem parte das esperanças de um mercado em ascensão, o de dispositivos que recebem o sinal digital.
"O brasileiro adora ver TV e ter a possibilidade de fazer isso em qualquer hora e lugar é uma opção bem tentadora", afirma Audiene Oliveira, gerente de produtos da AOC, empresa que comercializa TVs portáteis desde 2008. Oliveira diz que as características básicas para uma TV portátil ter sucesso são boa qualidade e recepção.
Para essa portabilidade contribui o padrão de TV digital adotado no Brasil, que trabalha por meio de segmentos. Um deles é usado para a transmissão do conteúdo para os aparelhos portáteis.
Já o gerente de celulares da LG Brasil, Rodrigo Ayres, conta que a empresa tem feito pesquisas para saber quando ocorre o uso da TV portátil. "Percebemos que isso ocorre durante intervalos de tempo dentro da rotina das pessoas", conta. A marca tem dois celulares com a função de TV no mercado.
Fora do país, a Qualcomm desenvolveu uma tecnologia para transmissão de conteúdo pago para dispositivos móveis que já foi adotada por grandes operadoras como Verizon e AT&T. Chamada de MediaFLO, ela possibilita que o usuário interaja com a programação e outros usuários, segundo Luciano do Vale, gerente de desenvolvimento de negócios da Qualcomm no Brasil.
Ele acredita que, no Brasil, a tecnologia possa ser combinada com a transmissão de TV digital gratuita. "Desenvolvemos um chip que recebe os dois sinais, para que os fabricantes possam fazer dispositivos compatíveis", explica.
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