quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Smartphones e Macs serão alvos principais de criminosos virtuais em 2010

Ao lado de smartphones, os computadores pessoais da Apple, os Macs, serão as plataformas prediletas de criminosos virtuais em 2010. Esse é o preço da popularidade destes dispositivos, de acordo com uma análise da empresa de segurança em softwares Symantec, divulgada nesta quarta-feira (25).
"Com a ascensão de campanhas, Macs sendo vendidos em shoppings, planos de dados mais baratos para smartphones, a tendência é que aumentem os códigos maliciosos para estas plataformas", afirma André Carraretto, gerente de engenharia da Symantec Brasil.


"As pessoas têm a sensação de que o Macintosh é seguro, mas já existem entre 1.000 e 2.000 vírus para esta plataforma", diz.
Procurada pela Folha Online, a assessoria de imprensa da Apple não foi localizada para comentar o assunto.
Nos smartphones, a tendência também se agrava. "Existem hoje códigos maliciosos específicos para telefones --em mensagens MMS, por exemplo. A partir do momento em que o usuário as abre, o código executa uma série de atividades criminosas. Pode haver rapto de agenda (com a solicitação posterior de um pagamento), roubo de fotos ou de contatos contidos no aparelho. É algo que já está acontecendo", explica Carraretto.
O diretor de engenharia da Symantec para a América Latina, Paulo Vendramini, informa que há pacotes de segurança voltados para o Mac e para smartphones.
"O ideal é que os usuários de ambos tenham um. Se, em um computador [cujo acesso à internet ocorre por apenas uma porta] já há problemas, com o smartphone, que tem três [WiFi, bluetooth e a própria antena, na qual também existe uma rede de dados], é mais recomendado ainda", observa.
Só antivírus não basta
Outra tendência bastante enfatizada pela Symantec é a de que o antivírus por si só não garante a proteção ao computador. "O ideal é que se tenha um pacote completo, com 'antiphishing' e outras proteções para internet", observa Vendramini.
O mais óbvio motivador dos crimes virtuais é o lucro: além de vender dados ou usá-los em benefício próprio, o criminoso pode ganhar dinheiro vendendo softwares de segurança apócrifos.
"O que evita isso é ter soluções em segurança, máquinas protegidas em transações", diz Vendramini. "Outro ponto é que empresas geralmente tem fortes esquemas operacionais de segurança em transações comerciais", afirma.
A Norton, outra empresa de segurança em informática, fez uma lista de precauções que o usuário deve tomar ao fazer alguma transação on-line. Veja abaixo:
  • De olho no cadeado: se o cadeado não é visível no seu navegador, não coloque os dados do cartão de crédito;
  • Meus dados serão vendidos? Confira a política de privacidade da loja antes de comprar. Há quem venda dados para terceiros;
  • Fuja do phishing: há sites que são cópias de lojas famosas para roubar seus dados pessoais. Cuidado com e-mails de "ofertas imperdíveis"
  • Parece, mas não é: o pharming leva o usuário para uma página parecida com o website original após digitar o endereço correto da loja. Tenha uma solução de segurança ativa e atualizada que proteja contra esta ameaça
  • Guarde o comprovante: ele é a prova no caso de algum problema surgir
  • Cartões de presente (gift cards): confira as políticas de uso e atente para datas de expiração
  • A loja é confiável? Não compre em uma loja virtual que você desconheça ou não tenha referência
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