quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sociedade deve decidir rumos da relação humano-robô, aponta artigo

Um dos deveres da sociedade se refere à decisão de aceitar --ou não-- a convivência entre humanos e robôs, antes que as máquinas se tornem tão sofisticadas a ponto de exigirem seus direitos. É essa a principal premissa de um artigo publicado na última edição da revista "Computer Law and Security Review", disponível na quarta-feira (18).
De acordo com o texto, a rapidez dos avanços tecnológicos significa que ciborgues (híbridos de humanos e robôs) não estão tão longe quanto se pensa.


Para ilustrar a situação, pesquisadores anunciaram ter criado "robôs cientistas", com capacidade de tomar decisões próprias e fazer descobertas científicas originais.
Para Anna Russel, da Universidade de San Diego, um dos pontos fundamentais na discussão sobre o relacionamento entre homens e robôs é a existência de um parâmetro legislativo que regule quais direitos devem ser dados a ciborgues.
"Embora os humanoides sejam um salto tecnológico gigantesco, se um robô autoconsciente, superinteligente, pensante e sensível for desenvolvido, o sistema legal vai ser pressionado a distinguir legalmente esta criatura de humanos, de forma que não haja preconceito moral ou religioso", diz o artigo da pesquisadora.
A pesquisadora também aponta que as sociedades devem estar preparadas para o caso de robôs exigirem suas liberdades sexuais. Quais seriam as atividades sexuais passíveis de regulação, e como isso seria feito não está claro, segundo ela.

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