Zenteno informou que também se reuniu com o superintendente de Serviços Privados da Anatel, Bruno Ramos. Segundo o executivo, a agência não pediu novas mudanças no conteúdo do plano apresentado pela operadora, mas apenas na forma de apresentação dos dados. “Não foi nenhuma mudança de fundo ou conteúdo”, afirmou. “Entendemos que toda a informação está pronta. Todos os detalhes já foram apresentados.” A Claro ainda falou sobre o projeto de construção de um cabo submarino, que vai do Rio de Janeiro até Miami, nos EUA, passando por Fortaleza. Com um custo de R$ 988 milhões, ele iria funcionar em 2013.
Além dos R$ 3,5 bilhões já anunciados para 2012, a companhia orçou mais R$ 2,3 bilhões para o ano que vem. Com 310 páginas, o plano de ação apresentado pela Claro à Anatel já está em sua quarta versão. Mas, desta vez, o presidente deixou Brasília bem mais otimista.
Zenteno admite que as perdas serão grandes com a suspensão das vendas, especialmente no mercado paulista. “A suspensão incluiu o principal mercado do país. O perfil de consumo de São Paulo é o mais elevado”, disse. Zenteno lamentou o critério de punição da Anatel para a Claro, que se baseou apenas na qualidade do atendimento de call center. Segundo ele, a operadora atingiu todos os indicadores de desempenho de rede exigido pela Anatel nos últimos meses.
“Nós fomos bastante afetados com os critérios (escolhidos pela Anatel). Não foi um problema com a qualidade da rede”, afirmou. Para Zenteno, a entrada em operação de um novo call center inteligente em setembro vai melhorar muito a qualidade do atendimento prestado pela Claro aos clientes. O novo call center vai consumir R$ 15 milhões em investimentos. [Com Agência Estado]
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