A Huawei Technologies afirmou nesta quarta-feira (4) que as acusações de
seis legisladores norte-americanos de que a fabricante chinesa violou
leis e forneceu tecnologia sensível ao Irã se basearam em notícias
equivocadas.
"Infelizmente, alguns membros do Congresso continuam a citar notícias
equivocadas, que têm acusações infundadas", declarou em comunicado a
segunda maior fabricante de equipamentos de telecomunicações do mundo.
A Huawei, fundada pelo presidente-executivo Ren Zhengfei, vem tentando
se expandir no setor de telecomunicações nos Estados Unidos, mas
enfrenta oposição política por causa de preocupações com a segurança
nacional.
A ligação de Zhengfei com as Forças Armadas chinesas é vista como um
obstáculo ao crescimento da companhia na América do Norte, embora a
Huawei tenha repetidamente negado a relação militar.
Em carta do Departamento de Relações Exteriores dos EUA, seis
legisladores do país pediram que o governo investigasse se a Huawei e
outras companhias de telecomunicações violaram uma lei de sanção ao Irã
aprovada pelo Congresso em 2010 ao fornecerem tecnologia sensível ao
país asiático.
O pedido foi redigido em 22 de dezembro, mas só veio a público esta
semana. O documento se refere a uma notícia do "Wall Street Journal", em
outubro, de que o governo iraniano usou tecnologia da Huawei e outras
tecnologias para "restringir a voz da população iraniana e a livre
circulação de informação independente no Irã".
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